Carnavalesco
A coisa começou de mansinho com o CDS a reconhecer que "o senhor ministro é um democrata". Na bancada do Governo Freitas abre os braços. Querem ver que vim perder o meu tempo... Depois a coisa azedou com o mesmo CDS a deixar fluir a alegria imensa que invade aquela bancada quando o assunto é Diogo Freitas do Amaral: "Uma coisa é ter complexos de esquerda, outra coisa é ter complexos de ser ocidental". Embrulha Há esperança! Na bancada do Governo o colarinho de Freitas começa a incomodá-lo. Aí está! E o MNE foi à luta: "Só espero que para o resto da sua vida sinta remorsos por saber que eu lutei para haver democracia quando o senhor ainda não era nascido ou andava de cueiros". Eh valente! "É preciso topete!" Não estragues, não estragues... Telmo Correia defendia-se: "Não me dá aulas de educação nem de coerência porque não tem essa legitimidade". Eu sabia, eu sabia. E lá vai Freitas: "Não queria dar lições de educação ao senhor deputados, mas lá que precisava, precisava". Eh eh! Sim, sim, também usaram "o argumento". O Freitas, por exemplo, condenou finalmente a violência "compreensível", BUUMM!
No fim, perguntava-me um deputado "Então, divertiu-se no Carnaval?". "Não. Não gosto do Carnaval mas... diverti-me no debate".
Nota: Este vermelhusco é o desgraçado responsável pelos itálicos.
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