Referendo a martelo
Primeiro o PS apresenta um projecto para referendar o aborto, o Presidente não aceita a proposta que lhe chega do Parlamento e não marca o referendo. Em vez disso dá conselhos para que se alterem os prazos para a convocação da consulta. O PS obedece, apresenta proposta e muda os prazos. O referendo pode acontecer entre as autárquicas e as presidenciais. Todos ficam felizes. Mas há um problema. A proposta de referendo recusada não pode repetir-se, pelo menos na mesma sessão legislativa. Ora, o PS diz que a nova sessão começa no póximo dia 15, a oposição diz que não, a sessão é a mesma. Mas como o PS tem um referendo para marcar, as regras mudam-se, mais uma vez. Quem tinha o condão de desfazer este 'nó' era Jaime Gama, que passou a bola para a Comissão de Assuntos Constitucionais. Agora, o parecer com o veredicto final vai ser feito pelo deputado socialista Vitalino Canas e votado pela mesma Comissão. Confusos? Nada. A regra não tem nada que saber: o PS quer, o PS tem.
1 Comments:
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Hard Seven covers the culture of politics and the politics of culture. Frank Sennett also writes about politics for Seven.
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