www.utaxe.blogspot.com
É como entrar num táxi. Sem aquela parte do "ó faxavor era práli pró Largo do Carmo". Sem acabar discussões a gritar: "Devia era estar cá o Salazar". Ou não. A parte do Benfica é que não vai faltar. Prometo.
sexta-feira, junho 30, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
terça-feira, junho 20, 2006
Outro toque saudoso
Hoje de manhã tocou o telemóvel do Ribeiro e Castro a meio de uma conferência de imprensa no Parlamento. Toque: hino do Benfica. Confesso que - e correndo o risco de parecer imoral quando só se fala da selecção das quinas - que tenho muitas saudades - reparem que são "muitas" - do meu Glorioso.
segunda-feira, junho 19, 2006
From Jamaica to the world
Fiquei agora a saber que o Santana Lopes tem o Love Generation como toque no seu telemóvel. Confesso - correndo o risco de parecer imoral - que tenho umas certas - atenção são só "umas certas" - saudades de ter um primeiro-ministro de Verão. Deve ser efeito-silly-season. Feel the love generation, Yeah, yeah, yeah.
Não-notícia
Sábado foi dia de jogo.
Ontem foi dia de treino.
Hoje também.
Amanhã é o dia antes do jogo.
Depois será dia de jogo.
Voltam os dias de treino, o dia antes e o de jogo.
A televisão está lá sempre, e em directo. Está quando estão por lá os protagonistas da bola e está quando não há ninguém. Entre a notícia e a não-notícia, Sócrates vai governando. Ou não.
terça-feira, junho 13, 2006
Santo António está-se a acabar
No ano passado a minha mãe explicou-me que não se pode cheirar um manjerico directamente. A regra é amarfanhar muito delicadamente a plantazinha com as mãos e depois cheirar as ditas. Nunca, e repito, NUNCA espetar a penca entre as folhas do manjerico. É que no ano passado, por causa da minha curiosidade parva, matei o manjerico lá de casa... Paz à sua rima.
O rato Figo
"Lisboa, 13 Jun (Lusa) - Um português clonou com sucesso um rato de laboratório, recorrendo a uma técnica inovadora nesta área que já motivou o interesse de vários países em aplicá-la a roedores e a outros animais de maior porte. O feito, que mereceu honras de publicação na prestigiada revista científica "Cloning and Stem Cells", registou-se em 2004 e resultou no nascimento de "Figo", um rato clonado que sobreviveu nove meses."
O rato "Figo" já foi um sucesso, apesar de não ter resistido muito. O nosso Figo, o verdadeiro-que-de-rato-não-tem-nada, o único-jogador-da-bola-que-ainda-corre-naquela-selecção-manhosa, o grande-Luís-do-Pastilhas, esse, continua aí para as curvas. E que curvas.
quarta-feira, junho 07, 2006
Gambetta
Ontem aprendi uma palavra nova: gambetta. A palavra, sim, porque o que ela significa já eu conhecia há muito tempo, felizmente. Gambetta não é mais do que aquela dança airosa do Maradona por entre os adversários (em média seis), deixando-os em 'nó' enquanto avançava até à grande área e, com mais ou menos gentileza, encostva a bola ao fundo da baliza. O seu colega de selecção no Mundial de 86, Jorge Valdano, chama-lhe uma espécie de tango. Outro companheiro de equipa, o primeiro a abraçar Maradona depois de um belo exemplar de gambetta contra a selecção inglesa (também no México 86), revela que só conseguiu dizer-lhe qualquer coisa terminada em hijo de puta. A série sobre os mundiais que está a ser transmitida na RTP1 chama-se Muito mais que um jogo e conta tudo, cruzando o futebol com a história. Ontem foi sobre a Argentina e foi genial (em espanhol) - a única palavra que saía da boca do jornalista argentino que relatava os jogos, enquanto o Maradona dava forma no campo à palavra gambetta.
terça-feira, junho 06, 2006
Por detrás das chamas
O ministro da Administração Interna ensinou-nos muitas coisas boas sobre os incêndios. Andou por aí a dizer que iamos fazer isto e aquilo quando as chamas chegassem com o calor do Verão. Explicou-nos que a fase Bravo (a menos perigosa) de combate aos fogos começa agora e depois vem a fase Charlie (mais intensa), onde não iam faltar meios. Falou dos aviões anfíbios russos e dos outros também. Falou nos que vão andar no terreno. Um sem fim de meios a fazer crer que desta é que era. Claro que todos sabemos e sempre soubemos que desta não é, infelizmente. Mas agora, não ver o ministro dos fogos ali em força a dar a cara pelo plano que ele traçou (sim, porque agora já não há cá a culpa foi dos outros que cá estavam e deixaram um plano incapaz). Não ver o dito ministro, já de início, no terreno a garantir que o mal de hoje não se repete amanhã e ver antes o secretário de Estado. Isso é que já não esperávamos. Quer dizer, em certa medida até esperávamos ver o super-ministro a querer resguardar-se na sua primeira prova de fogo (e aqui está uma expressão literalmente aplicável) que pode dar para o torto. Esperávamos era maior discrição.