quarta-feira, outubro 19, 2005

Erro certeiro

As falhas técnicas da Lusa têm quase sempre piada. Esta supera todas.

"OE 2006: Orçamento de Estado entregue na Assembleia da República
Lisboa, 17 Out (Lusa) - O Orçamento de Estado de 2006 prevê "uma maior probabilidade de termos problemas", disse o director-gera lde Saúde, que participou no Encontro Nacional de Infecciologia doHospital Joaquim Urbano, no Porto.
"Estamos a falar do aparecimento de um vírus novo que terá capacidade de se transmitir pessoa a pessoa e portanto é preciso assegurar reservas estratégicas", frisou o responsável."

3 Comments:

At 16:05, Blogger Cau Marques said...

Ok, um blog Lisboeta então?

Nunca tinha visto, bem legal a idéia.

[]'s de um leitor esporádico do Brasil.

...!

 
At 16:12, Anonymous Anónimo said...

Deixemo-nos de erros que não interessam a ninguém e vamos a coisas certas que interessam aos portugueses:

Finalmente um Orçamento do Estado (para 2006) transparente, sem truques, sem trapaceirice e sem desorçamentação. Uma equipa do Ministério das Finanças competente e honesta. O défice das contas públicas este ano já desce de 6,8% para 6,2% do PIB e no próximo ano vai descer para 4,8%. Um trabalho notável. Finalmente o Estado vai emagrecer. E tudo baseado num preço do petróleo de cerca de 65,6 dólares por barril. Trata-se portanto de um orçamento credível, que devolve a esperança aos portugueses. E é assim, com a prata da casa e sem consultorias milionárias que este governo e este ministro trabalham e bem. Finalmente Portugal tem um rumo e um Governo credível!

 
At 00:26, Anonymous Anónimo said...

Grande discurso e grande bofetada nos seus críticos mais jovens, o de Mário Soares na apresentação da sua candidatura, um espírito jovem com 81 anos.

Aquela que ele lembrou que esteve numa manifestação na rua contra a guerra do Iraque vai levá-lo à vitória.

O povo tem memória e na campanha Soares vai perguntar muitas vezes a Cavaco onde estava nessa altura. Estaria com Durão Barroso, o delfim de Cavaco Silva? Estaria na cimeira dos Açores, com o seu delfim Durão Barroso? Fez Cavaco Silva alguma coisa para evitar o desastre de Bush e de Durão Barroso nos tempos que antecederam a guerra do Iraque?

Suponhamos que nessa altura Cavaco Silva era presidente da República. O que teria ele feito, iria receber Bush nos Açores e dar o aval de Portugal ao disparate que foi a guerra do Iraque? O que teríamos em troca desse apoio a Bush? Provavelmente o que tiveram Aznar e Blair, terrorismo em casa.

Perceberam, cavaquistas e portugueses em geral, o que está em jogo na próxima eleição? Querem terrorismo em casa por uma causa idiota que não nos diz respeito?

Cavaco Silva é autor moral da idiotice de Durão Barroso ao apoiar Bush na guerra do Iraque, porque Durão Barroso era o seu delfim. Não venha agora fingir que se distancia da posição de Durão Barroso quanto à guerra do Iraque, porque os portugueses nada viram dele nessa altura e depois.

Os portugueses não gostam de múmias oportunistas e videirinhas. Gostam de Mário Soares, poque ele enfrenta os toiros quando muitos fogem ou ficam calados.

Quem quer paz e não se quer candidatar a levar com uma bomba islãmica na cabeça vota Mário Soares. Quem se quiser arriscar a outro destino, vota num oportunista qualquer que fica calado quando um filho deita gasolina na casa que ameaça arder.

 

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