Da relatividade da sorte

Hoje acordou-me uma mensagem de uma madrinha a lembrar a meia efeméride. Depois veio outra, do Pai: "Mais uma estrela e um número e era o fim da macacada". Seguiram-se dois telefonemas a comentar a quase sorte do euromilhões - "eu já não ia trabalhar" -e o dia seguiu. Encontrei a meia que andava a deixar a outra sem par e que já achava perdida sem remédio. Os cortinados nunca mais estão no sítio, mas graças a isso o sol entrou sem cerimónia na casa toda. Ainda havia meio travesseiro da passagem inevitável pela Piriquita sempre que Sintra surge do caminho. A porta do frigorífico lembrou-me a contagem decrescente (faltam 11) para os 15 dias africanos, numa folha de excel feita pela outra madrinha com os nomes estranhos das terras estranhas que vamos conhecer. Esqueci-me do "Glória", mas o 'shuffle' do i-pod não precisou de dedo até ao Chiado. Está frio, mas está sol. Hoje é dia 21. And i feel lucky.